Após todas as rodadas, Vinicius Grissi e Felipe Scheid comentam o futebol mineiro e acirram a maior rivalidade do estado, em duelos que nunca tem vencedor. Porque como dizia o profeta, "clássico é clássico, e vice-versa".
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9.4.07

EXPRESSINHO?

O time “reserva” do Cruzeiro não desapontou, venceu muito bem a Caldense por 3 a 0 e decretou a queda do adversário para o Módulo 2 do Rural em 2007. A oportunidade foi muito bem aproveitada por alguns jogadores, com destaque para Jonathan, Leandro Domingues e principalmente a nova sensação Guilherme. Os três, inclusive, tem grandes chances de serem titulares na próxima partida, pela semi-final do Mineiro contra o Tupi.

COPA DO BRASIL

Na quinta-feira o Cruzeiro teve dificuldades, mas venceu a Portuguesa por 2 a 1 e se classificou à próxima fase. Vitória importante, que coloca o mais tradicional time do país no torneio na briga por mais uma conquista. O próximo adversário, Brasiliense, deve ser o mais facilmente batido até agora.

MASSA?

Mais uma vez quem fala demais, subestima a maior de Minas (comprovada em números), dá bom dia a cavalo. Nosso amigo Felipe Scheid, na quarta-feira, falou sobre “amassa”, e sobre o público (não superior), mas sim de 23.000 pagantes, na véspera do feriado. Pois é, esqueceu-se que no dia seguinte, o Cruzeiro jogaria. Não consegui encontrar dados sobre o público pagante da partida (segundo “Tião das Rendas” entre 21 e 28 mil pagantes, segundo minha vista, por volta de 26 mil), mas é importante lembrar que o jogo aconteceu em pleno feriado da Semana Santa. Respeito é bom, e a Maior de Minas gosta. Prometo os números para o post de quinta-feira próxima.

ESSE ANO VAI

Depois de longos anos, o time segundino, inclusive, deve voltar a disputar a final do Campeonato Mineiro. É certo dizer que pra isso teve que dar uma mãozinha para a filial, colocando o péssimo time reserva, e arranjando um resultado para enfrentar nada menos que a própria filial na semi-final. Além disso, me causa estranheza o fato do próprio Democrata Pantera querer fazer os dois jogos no Mineirão caso não possa jogar em Valadares. Enfim, que venham as frangas.

Saudações celestes,

Vinicius Grissi

TESTE VÁLIDO

Depois de cinco jogos sem perder no mineiro e onze partidas invicto, o Galo foi derrotado pelo Democrata filial por 2x0 em Valadares, mas o teste feito com o time reserva foi positivo principalmente pela participação de reservas que pouco entram, mas podem vir a figurar no time principal em casos de contusão.

TRAVE

Tem sido comum em jogos do Galo o grito de “ÚH!”. As bolas na trave insistem em aumentar a emoção das partidas, mas a torcida fica na expectativa para a fase do mata-mata, quando se espera que pelo menos metade das bolas acabem no gol e o retrospecto amplamente favorável diante dos outros 3 semifinalistas se confirme, com mais um título mineiro para o Atlético. Com muito respeito e trabalho, o Galo vem firme para as decisões.

ÉDSON

Mesmo levando dois gols, o goleiro Atleticano não foi muito exigido, e nos poucos lances em que participou do jogo foi firme. Os gols aconteceram por erros da defesa, desentrosada e sem ritmo de jogo. Mesmo assim, o time que entrou em campo é bom tecnicamente, e o que faltou foi seqüência de jogos. Muita gente ainda tem a crescer, como Hendrick, Leandro Almeida e Germano, por exemplo.

INCOMPARÁVEL

O preço e o local da partida contra o Ipatinga fizeram do público pagante naquela partida o menor do Galo esse ano, provavelmente até o fim da temporada. Nada comparável à torcida diante do América – RJ, que foi médio para a Massa, e grande demais para outros. Vejam os públicos dos dois últimos jogos da simpatia azul e vejam o que é ausência. Público de 3.100 pagantes na última rodada foi lamentável, mas comum pro pessoal que se esconde na toca.

O Galo é amor, não é simpatia.

Felipe Scheid

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