NO SUFOCO
Como esperado, o América – RJ deu trabalho, mas não resistiu à pressão do Galo. O jogo se complicou muito mais pelas falhas do Atlético que por méritos dos cariocas. Os visitantes saíram na frente, mas o empate veio em seguida, e empurrado pela torcida o time alvinegro virou o jogo. Que venha Villa ou Avaí, em mais um confronto complicado.
COELHO
A fase do lateral atleticano é ótima. As jogadas pela direita são as mais contundentes, e a confiança pelo bom rendimento só faz crescer ainda mais o futebol do jogador. Boas tabelas, toque de bola e triangulações pelo meio estão se tornando recorrentes. Finalmente um lateral que se acerta na equipe.
THIAGO FELTRI
Ao contrário do companheiro de equipe pela direita, o lateral sinistro comete erros no mínimo sinistros. Tem bom desempenho na marcação, sobe bem e troca passes sem errar demais. Mas no momento capital – o do cruzamento – vem pecando excessivamente. Ao menos demonstrou personalidade ao admitir a má fase e voltar para o segundo tempo um pouco melhor, inclusive marcando o gol de empate.
RAFAEL MIRANDA
O volante teve início questionado, mas a seqüência de jogos como titular no profissional trouxeram confiança e o prata da casa tem sido um leão no meio de campo. Consegue combater como poucos, e mesmo cometendo muitas faltas tem sido essencial para a boa fase da defesa atleticana, que tem sofrido poucos gols. Melhorando o passe, pode se tornar um dos grandes nomes da equipe no segundo semestre.
A MASSA
Podem falar o que quiserem, tentam diminuir o valor da torcida do Galo, mas o que importa é a roleta rodando. E esse assunto é indiscutível, que o digam as estatísticas da ADEMG. E que o diga o público superior a 23.000 pagantes em plena quarta-feira, véspera de feriado, 21:45. Enquanto uns falam, outros vão ao Mineirão. Essa é uma das muitas diferenças entre torcida e simpatia. E a roleta não pára de rodar...
O Galo é amor, não é simpatia.
Felipe Scheid
CONCENTRAÇÃO PARA MANTER A TRADIÇÃO
O Cruzeiro entra em campo logo mais para enfrentar a Lusa pela Copa do Brasil. O maior campeão do torneio ao lado do Grêmio tem tudo para fazer uma boa partida e com tranqüilidade chegar à próxima fase da competição. Bem diferente do rival, a classificação deve vir sem muitos pormenores, contando com a boa fase do ataque e com a presença da torcida.
ANDRÉ LUIS
O zagueiro voltou a ser suspenso por 120 dias (dessa vez, acredito que a suspensão tenha sido ainda mais injusta e exagerada), mas foi mais uma “vitória” para o time, que ficará sem o carniceiro por um bom tempo. Dificilmente o jogador voltará a atuar com o manto celeste e deve ser negociado com o futebol japonês.
LÉO FORTUNATO
Em compensação o Cruzeiro deve anunciar dentro de duas semanas a contratação do zagueiro Léo Fortunato. Confesso que não conhecia, mas aguçado pelo interesse cruzeirense assisti um jogo do Madureira e não me decepcionei. Zagueiro de qualidade, que chega junto mas sabe jogar com qualidade quando necessário. Vai ser muito útil.
UTOPIA?
O nosso querido amigo Felipe Scheid continua querendo contrariar a verdade, e negando os fatos neste espaço. Dizer que esperar e sonhar (sonhar sim, porque é um jogador extraordinário e o maior ídolo celeste nos últimos anos) com o retorno de Alex para a Toca é utopia é no mínimo, falta de leitura. O jogador afirmou por diversas vezes que a possibilidade de retorno era real, e que se voltasse ao Brasil, seu destino seria o Cruzeiro. “Sempre que penso num novo horizonte, Belo Horizonte está em primeiro plano, até pelo carinho que tenho pelo Cruzeiro, pela cidade, pelo estado. (...) mas a partir do momento que eu queimar todas as minhas fichas no futebol europeu, que seja uma coisa concreta voltar ao Brasil, com certeza vou analisar situação do Cruzeiro, porque me agrada muito, tive uma história legal, é uma coisa que, de repente, pode acontecer”.
PÁGINAS HERÓICAS
Agora podemos dizer que são imortais. Terça-feira estive no lançamento do livro “Jogos Imortais” de Bruno Belo Vicintin. Uma verdadeira obra-prima, que retrata os 86 melhores jogos da gloriosa história do Maior de Minas. Leitura com certeza obrigatória não só para os cruzeirenses, mas também para qualquer pessoa que goste de futebol. Uma história memorável e repleta de craques. Parabéns ao Bruno, por eternizar de vez, conquistas brilhantes, partidas memoráveis e uma história com certeza invejável. Para me despedir, hoje, faço das suas palavras na dedicatória desta obra as minhas:
Que nossa história nunca pare de ser escrita,
Vinicius Grissi
Nenhum comentário:
Postar um comentário