Após todas as rodadas, Vinicius Grissi e Felipe Scheid comentam o futebol mineiro e acirram a maior rivalidade do estado, em duelos que nunca tem vencedor. Porque como dizia o profeta, "clássico é clássico, e vice-versa".
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14.4.07

CADA UM NA SUA QUE O CAMPEONATO CONTINUA

A semana da semifinal começou com muita polêmica envolvendo tanto a classificação do Galo quanto o mando de campo do jogo de ida contra o Democrata – GV, que escolheu o Mineirão por não poder jogar em casa. Impressionante é a preocupação que toma conta da Enseada das Garças. Ao invés de pensar no Tupi, até na justiça entraram tentando mudar o mando da Pantera. É claro que foi indeferido...

CONTRADIÇÃO

A diretoria saiu da Toca reclamando dos dois jogos entre Atlético e o parceiro – ou filial - Democrata. Mas se ocorresse o confronto entre Villa e Cruzeiro, outro confronto entre matriz e filial, as duas partidas também aconteceriam no gigante da Pampulha, todos sabem. O alarde é no mínimo contraditório.

UMA COISA DE CADA VEZ

É mais que compreensível que o pessoal da toca reclame da situação, já que jogando em casa o Galo tem a torcida presente e atuante, o que faz qualquer um entender que dessa forma não se tem apenas um décimo segundo jogador no ataque. Entra em campo mais um craque – A Massa - quando o Atlético joga no Mineirão. Não tem nada ganho, respeito é bom e salto alto é moda na enseada das garças – que o diga o último massacre em dia de clássico.

VILLA CONTAGIADO

A equipe do leão de Nova Lima tinha até boas chances de se classificar na Copa do Brasil, mas a equipe foi tomada pela mania da matriz de se preocupar mais com o Galo que com o próximo adversário. Não deu outra: Avaí na cabeça.

BOM DIA, BOA TARDE E BOA NOITE, CAVALO!

Foi até engraçado ler a parte azul da última postagem quando ouvi falar em quase 30 mil pagantes no jogo de quinta passada no Mineirão. Para especular público maior que o do Galo o pessoal faz de tudo: fala que as catracas estragaram, que tinha não-sei-quantos-mil etc etc etc...

Impressionante como só assim o público por lá é superior. Gostaria de ver números exatos, superiores aos 23 mil da quarta feira.

"...ô simpático, pára de formar caô..."

O Galo é amor, não é simpatia.

Felipe Scheid

PRA MOSTRAR QUEM COMANDA

O Cruzeiro entra em campo amanhã para mostrar sua força no Estado. O jogo contra o Tupi não deve ser fácil, mas o time armado por Paulo Autuori é muito forte e tem todas as condições de buscar (dentro do campo) a vaga na decisão. Com Gabriel no meio e Guilherme na frente, fica a certeza de gols, e com Araújo de volta ao comando do ataque, a garantia de bom futebol.

SANDRO

A nota triste da semana ficou por conta do meia Sandro. Exames comprovaram que o jogador voltou a sofrer uma lesão, e operará pela sexta vez na carreira. Dificilmente acredito no retorno deste jogador, que fantástico como é, seria titular de qualquer time do país na atualidade. Força Sandro!

PARCERIA?

A questão "parceria entre dois times no mesmo campeonato" entrou em pauta em 2005, quando Cruzeiro e Ipatinga fizeram a parceria de maior sucesso na história do futebol nacional. Quando chegaram à decisão naquele mesmo ano, a situação foi altamente questionada, inclusive pelo time segundino de Vespasiano, revoltado por ficar fora da decisão. Dentro de campo, o Cruzeiro provou que não precisa de outro meios para chegar a decisão, e muito menos para ser o maior do Estado.

DEMOCRATA

A Pantera chegou com quase todos os méritos na segunda fase da competição. Não precisava jogar contra o medíocre escrete reserva alvi-negro para estar entre os quatro melhores. Infelizmente, a parceria falou mais alto, e Ziza Valadares, que já havia defendido a "virada de mesa" para o América mostrou sua imoralidade. A decisão de jogar no Mineirão então nem pode ser comentada. Um absurdo um time que lutou para estar onde estar, deixar de mão beijada todas as facilidades para o "adversário" e entregar de mão beijada o que lutam, ano a ano, os clubes do interior. Parabéns pela maior vergonha da história do Campeonato Mineiro.

TORCIDA

Conforme prometido, entrei em contato com a Assessoria de Imprensa do Cruzeiro para saber sobre o público da partida entre Cruzeiro e Portuguesa, na quinta-feira da Semana Santa. Fui informado que, naquele jogo, todos os 28.000 ingressos colocados à venda foram vendidos (e não foi para o patrocinador) e muitos torcedores foram obrigados a voltar para casa com as mãos abanando. Uma das catracas teve problema, o que impediu que o público final da partida fosse contado e divulgado. Foram contabilizados 19.894 torcedores, sendo que todos que entraram no portão 3 (um dos mais procurados pela torcida celeste) não foram incluídos na contagem. A maior de Minas, tem que respeitar...

Abaixo a putaria! Viva a moralidade...

Vinicius Grissi

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