Após todas as rodadas, Vinicius Grissi e Felipe Scheid comentam o futebol mineiro e acirram a maior rivalidade do estado, em duelos que nunca tem vencedor. Porque como dizia o profeta, "clássico é clássico, e vice-versa".
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12.8.06

Se a carapuça serviu...

O Campeonato Brasileiro de verdade, dos verdadeiros times grandes, chega a um momento importantíssimo e de decisão. Com São Paulo e Internacional disputando o título da Libertadores, os times de menor qualidade técnica tem a chance de se aproximar e realmente disputar a taça no final. Aqueles que não estiverem próximos aos líderes nas próximas duas rodadas dificilmente terão força de reação suficiente para alavancar bons resultados que deêm a credibilidade de um campeão. Por isso, o Cruzeiro deve fazer um jogo de vida ou morte contra o Fluminense, no Mineirão, amanhã.

Após um período turbulento, de péssimos resultados e pontos fáceis que foram deixados para trás, o sempre competente diretor de futebol Zezé Perrella chegou junto aos jogadores, e cobrou deles a prova de que podem jogar no mais glorioso e bem estruturado das Gerais. O voto de confiança ao técnico PC Gusmão provou o quão organizado é o time da Toca, que não se prende a alguns resultados ruins para jogar fora um trabalho que já vem sendo feito, e além disso, serviu para reconhecer a fragilidade do atual plantel.

Depois do inesquecível ano de 2003, a diretoria parece ter deixado de lado o planejamento, e continua enganando a torcida com times medíocres. Mas, diferente do lado de lá da lagoa, a maior de Minas está muito mal (ou bem) acostumada, e faz cobranças pesadas em cima dos diretores. Mesmo com o time na boa quarta colocação, os torcedores azul celestes cobram uma postura vencedora, cobra a vontade e a gana de chegar a mais um título para a extensa lista, além de reforços e a manutenção de seus principais valores.

Para isso, o torcedor sabe que o time precisa de reforços e os laterais continuam sendo a grande dor de cabeça. Na direita a torcida aos poucos perde a paciência com o apenas esforçado Jonathan, e na esquerda, Julio César e seu pouco futebol já cansaram faz tempo. Além disso, o ataque tem sido ponto fraco, apesar dos muitos gols. Muitas chances de resolver partidas e garantir os 3 pontos tem sido desperdiçadas, e com a saída de Gil, que pouco acrescentava, a falta de um substituto preocupa e a diretoria deve acordar para trazer mais um jogador o quanto antes. Bala e Diego sem dúvida não são soluções para o momento.

Porém, a esperança continua. O trabalho do treinador deve ser louvado, e alguns jogadores como Fábio, Dracena, Jonílson e Wágner tem deixado uma réstia de esperança na torcida de que esse time ainda pode crescer. Como perceberam, não vou falar da Segunda Divisão. Pouco importante, perdeu espaço em meus comentários, e deixarei para comentar sobre o código de barras do cais seco nos próximos posts.

Para finalizar, uma homenagem a assídua leitora do blog e grande amiga Maria Fernanda Fonseca, que traduziu totalmente o sentimento da torcida cruzeirense com a venda do atacante Gil: "Se a carapuça serviu, sai Gil!"

Vinicius Grissi

4 comentários:

Anônimo disse...

outz
nem me fale de futebol
sou corintiano e tô de luto rs

Anônimo disse...

é, a situação do corinthians é dificil, o cruzeiro perdeu e o poc AINDA não caiu, vamos ver oque acontece quarta né
Qd der me visita tambem

T+

Anônimo disse...

"Cruzeiro deve fazer um jogo de vida ou morte contra o Fluminense, no Mineirão, amanhã."

Foi de morte...
Tá difícil, hein.


Ah! Obrigada pela homenagem.
=]

Anônimo disse...

"O voto de confiança ao técnico PC Gusmão provou o quão organizado é o time da Toca, que não se prende a alguns resultados ruins para jogar fora um trabalho que já vem sendo feito"...

Foi demitido hoje!

E aquela jogada do goleiro Fábio, hein?
Tava fingindo de morto?
Um belo gol!

iu iu
;)