O PÉSSIMO RESULTADO
O Cruzeiro voltou a decepcionar, perdeu mais uma vez jogando dentro de casa, e deixou escapar a chance de se firmar de vez entre os líderes do campeonato. A oitava posição ainda não é preocupante graças ao equilíbrio da competição, mas é imprescindível que o time da Toca se encontre de vez na competição e melhore a concentração, principalmente nos jogos dentro de casa.
O TIME
Dorival escalou bem. Mexeu muito mal. Charles era opção para o intervalo, já que o Cruzeiro vencia a partida mas não jogava bem. Fechar os espaços era essencial para segurar o time tricolor. Quando tardiamente tentou mexer, ele foi ainda pior. Domingues e Roni eram os dois melhores do time na parte ofensiva. Araújo não acertava uma jogada sequer, e Guilherme não se encontrava na partida. Insistir com Maicossuel foi outro erro grave. O jogador já provou não ter a mínima condição de vestir a camisa celeste. Diego mostrou também que não mudou nada quando foi para o futebol europeu.
O PRÓXIMO
O Atlético pode ser um adversário complicado, principalmente na Arena da Baixada. Desde 2003 o Cruzeiro não vence o rubro-negro paranaense, mas tem todas as condições de sair com os 3 pontos, principalmente se voltar a acertar nas finalizações e se mantiver o bom nível que tinha fora de casa no início do campeonato. A escalação deve ser mantida ao máximo, para que o time chegue a um conjunto melhor. Wagner no lugar de Roni seria o mais simples a ser feito, e provavelmente o mais efetivo. Se é para mudar, que entre com Nenê no ataque e que saia Domingues (que tem jogador muito bem, com regularidade). Marcinho deve continuar como ótima opção no banco.
O OUTRO LADO
Em Vespasiano a crise veio à tona. Com um time medíocre e sem qualquer possibilidade de melhoras, a troca de técnico já era mais do que esperada. O retorno de Leão, péssimo por onde passou nos últimos 4 anos dificilmente surtirá resultado com este time, e com a Segunda Divisão cada vez mais perto, o sumiço da torcida que diz diferenciar bem Amor e Simpatia, demonstra que ela parece estar cada vez mais confusa.
Vamos, vamos Cruzeiro!
Vinicius Grissi
ESQUEMA FRÁGIL
O jogo contra o Vasco no Rio veio para mostrar que o esquema com três zagueiros não significa maior segurança na defesa. O time já “bateu cabeça“ contra o América de Natal, quando não passou por um teste real. O jogo em São Januário foi realmente o que se espera do campeonato, mesmo sem uma apresentação brilhante. Os 4x0 foram a gota d’água para Zetti, que chegou demonstrando virtudes mas passou a inventar e mexer de forma incompreensível. Coelho no banco é atitude emblemática que ilustra muito bem tudo isso.
CONJUNTO
Se não tem grandes valores individuais na equipe, o conjunto do Galo vinha se destacando por funcionar devido ao entrosamento. A entrada e saída de jogadores até então absolutos na equipe prejudicou a engrenagem, que não funciona da mesma forma com três zagueiros. Poderia até funcionar, e confesso que bem treinado seria uma boa opção para mudanças no decorrer dos jogos. Mas a formação ideal, dentro de todos os limites do grupo, ainda é a mesma com dois zagueiros.
TEIMOSIA
Zetti insistiu em Vanderlei e Galvão, mesmo sabendo que Paulo Henrique vinha entrando melhor. O jogador veio da base e não demonstrou ser nenhum fenômeno, mas jogou muito melhor que os outros dois atacantes. Coelho seria, hoje, titular em qualquer equipe do campeonato pelo que vinha jogando. Renan entrou e deu outra cara à equipe, e seria a grande oportunidade de colocar dois meias armadores em campo, por ser mais recuado que Bilu. O treinador não foi embora crucificado, pois fez menos do que poderia com um grupo já limitado.
OPÇÕES
Agora sem treinador, o Galo começa a busca por um nome que venha para tirar do plantel o melhor que pode apresentar, já que jogando abaixo do que é capaz os resultados são realmente vexatórios. Abel Braga, Leão, Ney Franco, até Nelsinho Baptista são cogitados na imprensa. A diretoria trabalha em silêncio, mas o presidente Ziza já admite inclusive conversar com Emerson Leão, até então descartado categoricamente. Os pedidos de grande parte da torcida parecem ter mudado a cabeça do dirigente. Afastado do futebol há muito tempo, sem a banca de estrela e sem nenhum craque para arrumar confusão no grupo, pode ser interessante, sobretudo por estar em baixa e pedir menos que há tempos atrás, quando recebia absurdos. Nelsinho Baptista é nome abaixo da crítica, e viria para piorar o que foi feito pela última comissão. Abel parece inviável, e deve ir para o exterior, como se esperava.
FLUMINENSE
O jogo no Mineirão deve servir para recolocar o Galo no trilho, e Marcelo Oliveira dirige o time interinamente. Conhecedor profundo da base, pode trazer boas surpresas na escalação, mandando embora as manias antigas de não escalar jovens valores em detrimento de jogadores já queimados com a Massa. Uma vitória será importante para a chegada do novo treinador. E é bom muita cautela, já que o tricolor carioca vem melhorando no campeonato.
O Galo é amor, não é simpatia.
Felipe Scheid
2 comentários:
Por que que o teu amigo não deixa espaço pra comentário?
Hugo, os dois posts na verdade são um só, ou seja, o espaço é para comentar ambos os textos.
Postar um comentário