Situação oposta, jogo de igual pra igual
O clássico do próximo sábado promete, como sempre. O Galo chega aos trancos e barrancos, ainda sem uma formação definida, enquanto o maior freguês alvinegro - segundo as estatísticas - vem em ótima fase, nas graças da imprensa e da torcida. A desconfiança no time toma conta dos alvinegros, mas o confronto pode ser o início da grande reação. Do contrário, as coisas se complicam ainda mais.
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O jogo pode se definir de duas formas: o Atlético pela esquerda, nas costas de Gabriel, que sobe muito e deixa um bom espaço para o ataque adversário entrar no mano a mano com André Luís, o ponto fraco da equipe até então bem montada por Paulo Autuori. A cobertura fica prejudicada pela ausência de um primeiro volante nato. Élson e Ricardinho também sobem com frequência ao ataque, e é por ali que Levir deve posicionar Danilinho, com muita velocidade. No caso do Cruzeiro, o posicionamento do ataque deve privilegiar Araújo, jogando em cima do capitão Marcos, pesado e muito lento. Se Levir Culpi não colocar um jogador de meio em cima do bom atacante pode ser por ali que o Cruzeiro consiga a vitória.
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O clima criado acerca do duelo também deve ser ressaltado. Belo Horizonte faz lembrar uma cidade em guerra civil, e o noticiário esportivo se mistura cada vez mais ao policial. Um clássico dessa tradição não precisava das provocações de lado a lado, ocorridas semanas atrás. Pode ser que a tentativa de selar a paz seja tardia. A três dias do jogo os fanáticos já estão inflamados, e o jeito é esperar um ótimo trabalho da PM, o que infelizmente não é provável de acordo com o histórico. Andam falando em BH que o grande problema do Mineirão não é a cerveja, mas sim a polícia e a BHTrans...lamentável.
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Que a guerra seja limpa e dentro de campo, e o Galo possa iniciar sua reabilitação no jogo de sábado, sem grandes desastres fora de campo.
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Felipe Scheid
Um comentário:
chora cruzeirense, cruzeirense chora, pega essa bandeira enfia no cu e vai embora.. :)
cruzeirense otário, pagou ingresso só pra ver o nosso galo.
1 2 3 essa porra é freguês
vlw
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