Após todas as rodadas, Vinicius Grissi e Felipe Scheid comentam o futebol mineiro e acirram a maior rivalidade do estado, em duelos que nunca tem vencedor. Porque como dizia o profeta, "clássico é clássico, e vice-versa".
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11.11.06

O time da virada, forte e vingador

Nem o improvável assombra mais. Agora é matemático, óbvio e ululante. O Galo subiu. E subiu em grande estilo. A vitória em Curitiba contra o Coxa mostrou que a equipe cresceu na hora certa e vem sabendo aproveitar o desespero dos adversários. O alviverde paranaense figura entre os favoritos ao acesso desde o início, mas a missão se complicou com a derrota imposta pelo maior de Minas no Couto Pereira. Com início apático, o Coritiba veio pra cima empurrado pela torcida que compareceu e abriu diferença de 2x0, complicando o jogo. Aos poucos o Galo foi se acertando, os jovens jogadores foram se encontrando e com um golaço do artilheiro Marinho a diferença diminuiu ainda no primeiro tempo.

Já no início da segunda etapa, um cruzamento na medida da direita encontrou novamente Marinho, que cabeceou empatando a partida. O time verde partiu para o tudo ou nada, e aproveitando os espaços o Atlético chegava com certa facilidade, até que Marcinho marcou em chute cruzado, liquidando a partida que ganhou em emoção, mas acabou mesmo com vitória mineira.

Na reta final do campeonato, no momento decisivo, o Galo se acertou e começou a sobrar na ponta da tabela. A primeira divisão já é realidade, e agora o mais importante é a formulação para o ano de 2007. Marcinho, que critiquei em muitas oportunidades, foi corretamente escalado no setor em que pode render melhor pelo experiente Levir Culpi e vem se destacando no meio campo. Não é solução nem esperança de show na série A, mas merece figurar no grupo do ano que vem. Durante a semana, muita gente defendeu a escalação de Éder Luis e Galvão, com Marinho no banco. Mas o jogo demonstrou que o treinador acertou ao manter o camisa 9 em campo. Outro nome certo para o grupo a ser montado.

Lá na enseada o clima é melancólico, e o ano nunca demorou tanto para acabar. A goleada sofrida no jogo contra o lanterna e já rebaixado Santa Cruz confirmou a deficiência do grupo azul, que está desmotivado e sem comando, o que aumenta a especulação da volta de Nei Franco para a toca. Com apatia nítida durante toda a partida, nada pôde segurar a fraca equipe pernambucana. Fábio, que vinha sendo destaque nos últimos jogos, falhou no segundo gol. Era de se esperar, já que a defesa não colabora, e o currículo do camisa 1 não transmite muita segurança a quem assiste aos jogos, esperando sempre uma falha do discípulo de Clemer. Defesas impossíveis e frangos fenomenais marcam a trajetória do goleiro do Inter, e esse parece ser também o destino de Fábio.Contra o Fluminense, existe a mesma possibilidade de ressucitar um adversário em crise. Há 18 jogos sem vencer como treinador, PC Gusmão se enche de esperanças...

Felipe Scheid

4 comentários:

Nívea Marco disse...

O Galo é o time da virada!
O Galo é o time do Amor!!!!

Nossa Scheid, o jogo foi a cara do Galo!
Time de raça!
Assustei no início, normal pelo nervosismo do jogo.
Não entendi o nervosismo do Lima, que cometeu o penalti, mas felizmente o Galo é o mais lindo do Mundo e soube reagir.
Vendo na televisão e escutando pela itatiaia uma bela narração do Mário Henrique: "Bica eles Galo, bica eles!"

Quanto as falhas, o time cometeu sim, paciência.
Cometeu, mas soube dar a virada e ganhar o jogo!

Alô primeira!
O meu Galo já tá aí!

;)

Marco Aurélio disse...

Foi bom enquanto durou. Ao som de “vamo subi galooo” a torcida mais fiel do Brasil não abandonou sua paixão como muitos acreditavam. Deixo um abraço e um verso para alguns companheiros atleticanos:

"Se houver uma camisa alvi-negra pendurada no varal num dia de tempestade, o atleticano torce contra o vento."

Um abraço

Marco Aurélio

Anônimo disse...

E o Cruzeiro ressucita mais um!!!!!!!!

Nívea Marco disse...

Hahahahahahahahahahahah

Hahahahahahahahaahahahahah