Após todas as rodadas, Vinicius Grissi e Felipe Scheid comentam o futebol mineiro e acirram a maior rivalidade do estado, em duelos que nunca tem vencedor. Porque como dizia o profeta, "clássico é clássico, e vice-versa".
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6.11.06

Campanha deflagrada

A notável campanha S.O.S. Vespasiano já havia sido deflagrada aqui mesmo nesse blog, já fazem algumas semanas, talvez meses. No último sábado, contra o pobre Paysandu no Mineirão, mais uma ação vergonhosa, que quer a qualquer custo tirar o Clube Galoucura de Vespasiano da vexatória fila de quase 7 anos sem ganhar nada.

E que não me venham com o papo de "não mudaria a realidade do jogo". Um penalti fora de casa, quando se perde por um a zero caro Felipe, muda completamente a história da partida. Um empate contra um time que se fecharia na defesa e seguraria o jogo na base de faltas como já vinha fazendo, dificultaria, e muito, as ações do time mineiro. A situação se complica ainda mais quando no minuto seguinte, o árbitro marca uma infração escandalosa, com um penalti feito por um jogador caído e de costas para o lance. Lastimável, é fato, mas quem acompanha futebol já sabia que era uma tendência, e eu já havia falado por aqui faz tempo.

Já ontem, o Cruzeiro fez o jogo da saudade contra o Vasco da Gama, e venceu por 2 a 1, com justiça. Jogo da saudade para Renato Gaúcho, que segundo fonte quente, é realmente o treinador do Cruzeiro para a próxima temporada. O preferido pela diretoria pelo bom trabalho (Adilson Baptista corria por fora) realizado no Vasco, pela identificação com o clube e com a torcida recebeu sondagem da diretoria no final de semana e se mostrou altamente receptivo, principalmente caso Eurico Miranda perca as eleições para presidente do cruz-maltino o que é bem provável. Saudade também de assistir a jogos da prateleira de cima: o eterno ídolo Fred, que com pouco tempo conseguiu como poucos conquistar o coração da massa matou a saudade dos ex-companheiros e da torcida e trouxe sorte ao time. O companheiro Felipe Scheid, também estava com saudades de assistir a um jogo de verdade, de Primeira, mas prefiro não entrar em detalhes.

Em campo o que se viu foi um time mudado. Fábio como sempre destaque, a zaga um pouco mais segura, com destaque para André Luis autor de um dos gols, o meio continua errando muitos passes, principalmente Fábio Santos, mas com forte pegada e raça vem sendo importante motor para o time e os alas atuaram com a experiência, sem grande destaque. O ataque foi aquilo que se espera, Diego criticado por mim aqui fez seu papel, mas definitivamente não é jogador para ser titular do Cruzeiro e Ferreira seu companheiro é bola na canela, raça e vamos que vamos. Francismar eu prefiro não comentar, mas venho aqui repetir o que já venho dizendo desde o início do campeonato: um grande time precisa de um craque que faça a diferença, e hoje, no elenco do Cruzeiro, o único capaz é Kerlon, que com habilidade muda o jeito de jogar do time e empolga os torcedores. Já o técnico Oswaldo de Oliveira continua péssimo dos péssimos. Time mal escalado, substituições no mínimo estranhas, mas contou com a sorte para vencer e se safar da bronca. Na próxima quarta-feira contra o lanterna e já rebaixado Santa Cruz, a esperança é de um time mais ofensivo, no 4-4-2 e quem sabe com Kerlon no ataque e Araújo no banco, o que seria certeza de qualidade e melhora de produção do setor ofensivo.

Sobre a torcida, público dentro do esperado, final de feriado, vindo de empate péssimo contra o Paraná 20 mil pessoas esteve de ótimo tamanho. Sobre a escalação, é o que disse, em Belo Horizonte torcedor não é bobo como em Vespasiano. Desde o início da competição a torcida do Cruzeiro só "invoca" os jogadores antes do jogo que merecem, que tem suado a camisa e mostrado o que um clube da grandeza do Cruzeiro merece, os outros tem que fazer por merecer. Já o "esfriamento" que foi colocado e tão criticado no blog, digo e repito, 20 mil torcedores não foram no duelo contra o Paysandu, e para o jogo derradeiro e mais importante do ano, na terça-feira o ritmo das vendas antecipadas é fraco, mas continuo com o ditado: o pior cego é aquele que não quer ver.

Rumo ao tri!

Vinicius Grissi

3 comentários:

Na Cara do Gol disse...

Fábio se destacou não sei por quê, foram duas bolas no gol, uma entrou e a outra ele pegou. Eu não entendi até agora essa história de torcida esfriar...o recorde no país é de 57 mil, e foram 46 mil ao mineirão...que 20.000 é esse aí?

Abraço e até amanhã

Felipe Scheid

Anônimo disse...

Brigando com os fatos deveria ser o nome do texto.

Anônimo disse...

Vinícius, que fonte quente é essa? Quero informações, rapaz, pois muito me agrada o nome de Renato Gaucho. Pelo menos a noite nunca mais será a mesma... de novo, aliás.