APAGÃO E EMPATE AMARGO
O empate em 1x1 contra o Flamengo no Mineirão foi decepcionante. Não apenas pelo vacilo nos acréscimos, com a permissão do empate dos cariocas, mas pelo jogo em si. O Atlético teve posse de bola esmagadora e não soube aproveitar mais uma vez, deixando clara a necessidade de melhor criação. Marcinho vem caindo de produção, mas não fez por merecer as vaias do momento da substituição. Talvez seja momento de dividir a responsabilidade pela armação, e a troca de Éder Luís por Tchô seria boa opção.
SUBSTITUIÇÕES
Já no intervalo Zetti trocou Vanderlei por Paulo Henrique, agradando à Massa, mais uma vez presente, e o jovem entrou mais lúcido no ataque, ganhando disputas pelo alto e fazendo boas jogadas na função de pivô. Era nítida a necessidade da melhora no passe, já que o Galo chegava próximo à área, mas não criava muitas chances. Tchô era a melhor opção, mas a aposta em Amílton aconteceu antes disso. Só aos 40 minutos o meia, tão pedido pela torcida, entrou
LIMITAÇÃO X DESATENÇÃO
O grupo é limitado, e os próprios jogadores sabem do que são capazes ou não. Talvez daí venha a explicação para um desempenho até então satisfatório de uma equipe apontada por muitos como candidata a lutar pelo rebaixamento desde o início do Brasileirão. O que é inadmissível, na verdade, é a displicência em momentos decisivos, como no jogo contra o Flamengo. Mais dois pontos que se somam a tantos outros perdidos da mesma forma, e que colocariam o alvinegro das gerais entre os primeiros do campeonato.
SHOW
Ficam os parabéns a todos nós, Massa alvinegra. Mais uma vez a fidelidade foi testada, e novamente comprovada: 21.370 pagantes, fora os que não entraram por problemas
O Galo é amor, não é simpatia.
Felipe Scheid
PONTOS PERDIDOS
O Cruzeiro perdeu uma grande chance de conquistar mais três pontos jogando fora de casa no Brasileirão. Foi melhor durante quase toda a partida, teve momentos de excelente futebol, desperdiçou diversas chances e graças a mais uma falha da zaga (e do goleiro) acabou derrotado pelo Figueirense. Se o resultado foi injusto, serviu para mostrar ao time que no campeonato nivelado é preciso estar atento os 90 minutos, e aproveitar as oportunidades surgidas.
O JOGO
Com a entrada de Wagner como titular pela primeira vez, a expectativa era de ainda mais qualidade no meio campo. Apesar de o meia jogar mal posicionado, muito distante dos atacantes, o que se viu foi um Cruzeiro criativo. Levou o primeiro gol quando era infinitamente melhor em campo, mas conseguiu o empate logo depois. Na volta para o segundo tempo, demorou para encaixar o futebol, levou um gol em mais um “apagão aéreo” e depois ficou complicado buscar o empate, mesmo com mais uma boa entrada de Guilherme no time.
GOLEIROS
Gatti mais uma vez mostrou despreparo na meta celeste. O goleiro prometia, mas não consegue repetir no Cruzeiro as atuações que teve pela Cabofriense no Campeonato Carioca. Falha em lances bobos e não transmite nenhuma confiança ao torcedor. Lauro também não conseguiu convencer, apesar de ter tido pequena seqüência e sair quando estava crescendo. Fábio está voltando. Ao contrário de todas as previsões, não foi vendido e deve ser titular. Conhecido por falhar em lances capitais é um goleiro que eu admiro, e que pode ser muito útil ao time celeste. Por fim, o nome de Bruno (ex-Flamengo) chegou a ganhar força, principalmente quando descobri que Alvimar Perrella é fã do jogador. Parece que é apenas mais um sonho do presidente cruzeirense.
SANTOS
Contra a Piabinha em má fase da Vila Belmiro o Cruzeiro não pode se iludir. Em momentos como este, Luxemburgo costuma tirar o melhor de seu time, e pode surpreender a Raposa. Cabe ficar atento, tentar fazer um gol o mais rápido possível para deixar ainda mais desestabilizado o time da Baixada e segurar o jogo com inteligência. Não será dessa vez que Guilherme começará como titular, por mais que continue provando que é disparado o melhor do time, mas continua sendo uma opção fantástica para mudar a partida no segundo tempo. Um jogo difícil, mas que pode valer como a reabilitação.
VESPASIANO
Enquanto isso, na região metropolitana a terceira torcida do Estado faz festa. No jogo contra a segunda em quantidade, conseguiu colocar 20.000 pessoas no Mineirão, o que já não acontecia há algum tempo. Um público bom, confesso, mas que não impressionou. Depois do empate contra os cariocas, o que se viu foi desespero e vaias para o melhor jogador do time. Sinal do desespero para quem vê o fantasma da Segundona se aproximando. Além disso, a tal desculpa para a desaprovação da parceria com a Nestlé foi outro grande vexame. Insatisfeito com a proposta da empresa para comprar 30.000 ingressos por partida, a diretoria do Galo fez ótimo negócio, comprovado com a excelente média de 13.359 torcedores por partida no Mineirão.
BRASIL
Com outra atuação assustadora o Brasil não passou de vitória magra sobre a fraca seleção do Equador. Robinho salvou o time outra vez, com pênalti mal-cobrado. Vagner Love melhorou, mas o resto foi a mesma lástima. O criticado meio-campo do capitão do Tetra foi de mal a péssimo e não se acertou ofensivamente deixando ainda espaços para perigosos contra-ataques. A situação fica ainda mais preocupante quando, sem laterais para o lado direito, o “treinador” pode colocar mais um zagueiro. Que o time tenha sorte para vencer outra vez os chilenos.
Saudações celestes,
Vinicius Grissi
4 comentários:
Scheidt,
Será um baita jogo no sábado entre Atlético x Grêmio. Historicamente, temos problemas em jogar no Mineirão, mas o tim do Grêmio é daqueles chatos. A gurizada do Galo deve apostar na correria.
Se a Massa não estiver com o time, ela pode mais atrapalhar do que ajudar. O que seria ótimo.
O Galo é favorito, levemente.
Um abraço.
Vincim..
Muito bom os comentários do cruzeirão. Quando o Guilherme encaixar no time e pegar o preparo físico vamos reviver o que rolou em 2003!
Abraços!
Pops
Scheid,
Tchê, por favor, não nos leve a mal. Foi sem querer. Não era nosso intensão utilizar de golpe tão baixo para quebrar o tabu de 23 anos, mas aconteceu.
Realmente, foi muita sacanagem enfrentá-los de camisa azul e calção branco! Baita covardia...
Hahahahahahahaha!
Um abraço.
P.S.: Sempre que o Atlético vencer o Imortal, a flauta inversa também está liberada...
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