2 JOGOS, 0 PONTOS
Os resultados das duas últimas rodadas foram trágicos para o Cruzeiro. Depois de conseguir ótima seqüência, vencendo três jogos, a expectativa era de bons resultados jogando fora de casa. O time foi derrotado pelo Figueirense, mesmo jogando um futebol suficiente para vencer, e acabou goleado pelo Santos, com futebol abaixo da crítica. É preciso melhorar, mas devido à situação do time, e ao equilíbrio do campeonato, a situação ainda não é desesperadora. O Goiás será um difícil adversário, mas com o retorno de jogadores importantes e o apoio da Maior de Minas, o time pode se recuperar na competição.
GOLEIRO
Gatti voltou a falhar contra o Peixe. Se posiciona mal e não está pronto para ser o dono da camisa 1 celeste. O retorno de Fábio me preocupa, por ser apressado, mas pode ser ótimo, pois o ótimo goleiro que foi queimado por parte da torcida, ainda é o que transmite mais confiança, e com ele na meta temos certeza de boas defesas. Se não der pra Fábio, que seja Lauro.
DEFESA
A pior defesa do campeonato reflete o excesso de mudanças e a falta de opções no setor. Na lateral direita, Jonathan parece ter perdido a confiança do treinador, e Mariano é o dono da vaga. Na zaga, depois de muitas mudanças, o técnico ficou sem opção, e hoje o Cruzeiro não tem bons jogadores para a posição. Para a lateral esquerda, com a reintegração de Fábio Santos, Fernandinho pode crescer, mas já tem sido um dos mais regulares do time desde que chegou.
DO MEIO PRA FRENTE
Com a suspensão de Charles, o técnico Dorival Júnior fica cheio de opções para o time. São tantas inclusive, que é provável que o volante não volte automaticamente ao time titular. A mais simples é Léo Silva, ótimo jogador que não pode ficar fora da equipe. Além dele, o técnico pode montar um meio-campo mais ofensivo, com a entrada de Leandro Domingues ou até mesmo Marcinho. Em último caso, a entrada de Guilherme faria a vontade da torcida, deixaria o time solto e resolveria o quebra-cabeça necessário para a entrada do jovem craque. É preciso cuidado, pois se tem ótimos jogadores como opção, o Cruzeiro precisa se preocupar – e muito – com a parte defensiva.
EM VESPASIANO
Estive no Mineirão, infelizmente, no último sábado. Fui obrigado a assistir um dos piores jogos do ano, sem dúvida. Erros de passes sem fim, absoluta falta de criatividade e inteligência. O Grêmio fez de tudo para não ganhar, mas a camisa com a cor azul pesou, e a vitória por
DADOS x FALÁCIAS
Está no site da CBF. Até o momento, o time que levou maior público ao estádio no Brasileiro é um tal Cruzeiro Esporte Clube. Engraçado, pelo que anda falando nosso amigo Felipe Scheid, apareceu que apareceria na liderança um certo time zebrado de Vespasiano. Resolvi procura-los: estão na honrosa Décima Primeira posição, com quase a metade do público total. Aí, alguns engraçadinhos vão dizer: mas o público do “clássico” só foi contado para o Cruzeiro, que era o mandante. Então vamos lá, somem os 36.746 presentes naquele confronto à soma do Vespasiano e com um jogo a mais ele ainda fica 7.500 pessoas atrás. Não é atoa que nem o próprio presidente respeita esta torcida...
Saudações celestes,
Vinicius Grissi
ALÉM DOS DESFALQUES
Muito mais do que Rafael Miranda, Coelho e Marcinho, faltou ao Galo alternativa para agredir – com a bola nos pés – o adversário. A derrota por 1x0 para o Grêmio foi resultado achado pelos gaúchos, que também entraram em campo com time misto. A grande diferença entre os dois times é o vigor dos atletas, o que ficava gritante em cada dividida entre Danilinho e Diego Souza, por exemplo. “Duelo” que ficou muito bem ilustrado no próprio lance do gol único da partida, quando na disputa pela bola o meia tricolor saiu cara a cara com Diego, que nada pôde fazer.
OPÇÕES (OU A FALTA DELAS)
A suspensão simultânea de três titulares absolutos serviu para evidenciar o que já vem sendo percebido ao longo do campeonato: o grupo é pequeno, e a utilização de juniores em momentos adversos pode ser fator decisivo para “queimar” grandes promessas. Renan não foi mal, mas pelo que se fala do volante pode render bem mais. Além disso, o Galo terminou o jogo cheio de improvisações, numa tentativa louvável e sem efeito do treinador, que dessa vez – mesmo na derrota – acertou, pelo menos na tentativa. Não seria possível fazer muito mais do que foi feito.
RECUPERAÇÃO
Mesmo com campanha nada brilhante o Galo se mantém em posição intermediária, e o jogo contra o Sport pode ser decisivo na volta à boa fase. Muitos pontos deixaram de ser conquistados, principalmente pela falta de poder ofensivo. O Galo não pega a bola e faz gols quando quer, mas quando joga esperando o adversário consegue surpreender nos contra-golpes. Pode ser a grande arma no jogo em Recife, além, é claro, da volta de Coelho, Marcinho e Rafael Miranda.
GALO DOIDO
Na última semana foi comemorado o aniversário de 31 anos do mascote alvinegro, chamado pela Massa de Galo Doido. Apenas mais uma das criações copiadas de forma barata pelo retardatário do outro lado da lagoa da Pampulha. Bandeirão, mascote, camisas comemorativas de décadas passadas, até o atual patrocínio – veio para substituir a XEROX, que mostrava a “identidade” do time azul – são poucos exemplos de jogadas de marketing alvinegras imitadas pelo antigo Yale. Parabéns Galo Doido! Há 31 anos tentam te imitar, mas nada se compara!
O Galo é amor, não é simpatia.
Felipe Scheid
2 comentários:
Scheid,
Há uma torcida do Atlético que nasceu inspirada na "Geral" do Grêmio: a "105".
O sítio é: http://www.movimento105.com
Um abraço.
Disse o Milton Neves: "Time é o galo, o resto é xerox". vcs sumiram do meu blog, passem lá depois. Abraços.
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