GUERREIRO DOS GRAMADOS
O Cruzeiro jogou com raça, amor à camisa, venceu com sobras o Atlético. Perdeu o título, mas deixou orgulhosa a torcida, que viu um time de guerreiros. Depois de ser humilhado durante a semana, o Cruzeiro mostrou que tem mais time e tradição, mas que por falta de espírito de luta e vontade de vencer deixou escapar este caneco. Tanto faz! O Mineiro não vai fazer falta em nossa galeria. Sábado é dia de pensar no que realmente importa na temporada.
GUERREIROS DAS ARQUIBANCADAS
A torcida do Cruzeiro foi um show a parte. Apesar de pequena, com aproximadamente 4.500 pessoas, incentivou o time durante os 90 minutos (mesmo depois da goleada no jogo passado) e deixou totalmente muda a torcida rival. Além disso, gritou “olé” nos últimos 15 minutos, e aplaudiu (e também foi aplaudida) os jogadores após a partida. O tal “movimento que senta em cinco” mais uma vez não deu as caras na Pampulha.
DORIVAL JR.
O novo treinador não era o preferido da torcida. Ney Franco e Mano Menezes estavam no topo da minha lista, mas a expectativa é boa para o novo técnico. Safra nova, vontade de aparecer, trabalha com o que tem e sabe apostar na base. Além disso, é um técnico que cobra amor à camisa, e tem tudo para dar certo no Maior de Minas.
MUDANÇAS
O elenco deve sofrer algumas mudanças para o Brasileirão. Geovanni deve mesmo ser vendido ou emprestado ao Vasco. A troca entre André Luis e Mossoró também deve acontecer. Com o acerto com Júnior, Fábio Santos poderá ser dispensado. Rômulo estava para ser vendido, mas Dorival disse que o quer no elenco (mau começo). Com estas saídas, os piores nomes do primeiro semestre deixariam a Toca e o time fica realmente mais forte. Júnior do São Paulo deve chegar com sua experiência e ótimo futebol. Além dele outros jogadores devem pintar (um zagueiro, um meio-campista e um atacante). Certeza de time forte para buscar o tri brasileiro.
Serei Cruzeiro, mesmo que a bola não entre, mesmo que o Mineirão se cale, mesmo que o manto sagrado desbote, mesmo que a vitória esteja longe. Serei Cruzeiro, seja longa a jornada, seja dura a cαminhada, Cruzeiro no peito e na alma, no grito e nas pαlmas. SEREI CRUZEIRO ATÉ MORRER !!!
Vinicius Grissi
CAMPEÃO COM SOBRA
A delegação do Atlético foi no domingo ao Mineirão apenas buscar a taça de campeão. Diante de um time desesperado, a apatia causada pelo resultado elástico da primeira partida permitiu que o time da enseada das garças fizesse dois gols, em lances não vistos nos outros dois confrontos. Fosse necessário o resultado positivo, nenhum dos dois lances ocorreriam. O goleiro adversário foi bem, fazendo ótimas defesas, mas nem o resultado adverso tirou o caneco do tradicional bairro de Lourdes, ponto nobre da capital mineira. Deu Galo na cabeça!
LEVIR NO JAPÃO
A saída era iminente, e na segunda-feira pós-título o treinador alvinegro se despede com a sensação de dever cumprido. Chegou ao clube com a missão de recolocá-lo no seu lugar de origem, e deixou ainda mais um título mineiro na galeria do Maior de Minas. A busca pelo novo treinador já começa, e deve ser esperado alguém que saiba trabalhar com promessas.
ARRANCADA
O campeonato ficou nas mãos do time que cresceu na hora certa com o decorrer do campeonato. Uma defesa regular, que propiciou à equipe tranqüilidade para atacar sabendo que não era necessário fazer muitos gols para conseguir o resultado positivo. Arrancada de campeão de um grupo que soube se fechar e se unir em nome do caneco.
COPA DO BRASIL
Deixado para trás o mineiro, a Copa do Brasil é a bola da vez. O Botafogo foi, até agora, o adversário mais difícil enfrentado pelo Galo, que percebeu a necessidade da chegada de reforços para a disputa do brasileiro. A perda do campeonato carioca para o Flamengo pode ser um combustível a mais para a equipe de Cuca, e todo cuidado é pouco. Não levar gols é fundamental, e com inteligência o Galo pode conquistar a vaga.
CHORADEIRA
Se a arbitragem errou em lances dos jogos da final do mineiro, errou prejudicando os dois times. Marcinho sofreu pênalti não marcado, Danilinho teve impedimento marcado incorretamente, quando sairia sozinho frente a frente com Fábio, e nem mesmo isso impediu o Galo de golear impiedosamente o adversário. O 4x0 foi pouco, e o segundo jogo foi o cumprimento de tabela à espera do troféu. O juiz erra, mas o melhor vence. Indiscutivelmente, o Atlético foi melhor.
O Galo é amor, não é simpatia.
Felipe Scheid
6 comentários:
"O juiz erra, mas o melhor vence." lendo agora, esse trecho da coluna do Scheid ficou engraçado...
O juiz erra, mas o melhor vence. Indiscutivelmente, o Botafogo foi melhor.
Esses sofredores ficaram 7 anos sem ganhar nada, agora acham que estão com um timão.
Deixa eles se iludirem mais uma vez, eles sempre foram assim, por isso em 100 anos só tem um título que presta e por isso são chamados de TUUT timinho de um único título.
Ai frangaiadas, e a Copa Brasil..ahahahahahahah
elas achavam que iriam ganhar tudo esse ano, só esss bocós de atreticanos mesmo......
Precisou de 4 mil verdadeiros cruzeirenses para calar 40 mil daqueles q dizem q é a massa, q é a mais fanatica. Tudo balela.
O jogo, um show a parte, com direito a olé. No mais, fica o sonho preto e branco de ir ao japao um dia.
VALEU SIMON!!!!!
O Cruzeiro é amor, não é marketing!
A torcida do Cruzeiro é amor, e sobrevive a esse anti-marketing ridiculo da imprensa mineira.
Postar um comentário