Após todas as rodadas, Vinicius Grissi e Felipe Scheid comentam o futebol mineiro e acirram a maior rivalidade do estado, em duelos que nunca tem vencedor. Porque como dizia o profeta, "clássico é clássico, e vice-versa".
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23.4.07

O PRIMEIRO FRANGO JÁ ERA

O Cruzeiro confirmou seu favoritismo e com futebol de alta qualidade eliminou o esforçado Tupi nas semifinais do Campeonato Mineiro. Depois de três anos, o Cruzeiro volta a enfrentar o adversário de Vespasiano em uma decisão. Desde 2000, o time da Toca não perde para o “rival” em jogos decisivos, o que comprova que na hora do “vamos ver” eles costumam tremer. Certeza de bom jogo, e agora é esperar para ver.

PAULO AUTUORI

Paulo Autuori mostrou mais uma vez que conhece de futebol, e que não é por acaso que é considerado um dos maiores treinadores do país. A insistência com Jonathan, até mesmo fora da posição, faz sentido, pois é um jogador de boa qualidade técnica e voluntarioso. Tem tudo para ser um novo Nonato, destro na lateral esquerda, e fazendo sucesso por ali. Quem sabe a solução para a problemática posição já estava no elenco desde o ano passado.

PAULO AUTUORI II

Às vésperas de uma semana importantíssima, o técnico celeste parece ter percebido o que faltava para seu time engrenar. Com mais um zagueiro (atuando um pouco mais avançado, como volante) o Cruzeiro diminuiu os espaços e pôde dar liberdade aos laterais e jogadores de meio-campo. Com Léo Silva no lugar de Maicossuel, o time fica pronto para enfrentar os segundinos no domingo.

BRASILIENSE

Antes do freguês, no entanto, o Cruzeiro tem uma parada tortíssima em Brasília. Depois de errar em demasia no primeiro jogo, o time da Toca terá que se desdobrar para vencer o Brasiliense. Com um futebol parecido com o da última partida, o time tem tudo para conseguir um ótimo resultado, e mostrar a tradição na Copa do Brasil. 3 a 1 fica de bom tamanho.

TORCIDA

Falar de torcida é chover no molhado. Mas quem fez bonito, no molhado foi a torcida cruzeirense. Quinze mil torcedores, debaixo de muita chuva, com jogo pela TV e depois da derrota para o Brasiliense foi um bom público. Além disso, o apoio incondicional fez a diferença, e incendiou o time nos momentos certos. A presença das duas no clássico vai depender do resultado do meio de semana, mas a garganta que grita do começo ao fim, estará do lado azul.

Deixa as frangas pro domingo...Saudações celestes!

Vinicius Grissi

OU VAI OU RACHA

Agora é hora de decidir, e mais uma vez o Galo chega à final de forma merecida. O segundo jogo diante do Democrata foi ruim devido às poucas emoções já previstas diante da vantagem ampliada ainda no primeiro confronto. Mais uma vez o Galo sai atrás em lance de descuido, mas o empate veio em cobrança de pênalti convertido por Marcinho. Com o mesmo futebol não se pode ter grandes pretensões, mas a motivação para a final será peça chave na mudança de atitude da equipe.

COPA DO BRASIL

Assim como o jogo contra o Democrata, o confronto de quarta-feira diante do Avaí não deve oferecer grandes emoções, mas pode ser uma boa chance de preparar a equipe para domingo que vem na primeira final do mineiro. Fica o voto de confiança para Levir, mas a escalação com três volantes torna a equipe muito fechada, o que não é bom para jogar em decisões.

EUFORIA

Com o grupo na mão, o treinador pode colocar o Galo em boas condições para jogar domingo e inverter a vantagem do pessoal da enseada das garças. Se o jogo contra a Pantera foi ruim, pode haver um efeito positivo, já que assim o time mantém os pés no chão e não se deixa levar pela euforia da Massa. É importante concentração e respeito, mesmo diante da grande diferença de vitórias no confronto direto contra a turma da toca.

LEVIR II

A proposta do Cerezo Osaka, do Japão, parece não ter mexido com o treinador do Galo, pelo menos por enquanto. É claro que financeiramente deve ser avaliada com calma, e a permanência do técnico depende muito do resultado na final do mineiro. Vencendo o campeonato, dificilmente sai, a não ser que a proposta seja maior. Perdendo, motivos para saída aumentam, mas a confiança no bom trabalho é maior que qualquer especulação.

“COM TRADIÇÃO NÃO SE BRINCA!”

Belas palavras do Vinicius ao fim da última postagem falando da Copa do Brasil. Apesar de nem sempre o campeão do torneio ser um clube tradicional, todo cuidado é pouco independente do adversário. Se o Avaí não é tradicional e qualificado, que o diga o Brasiliense, que mesmo invicto no ano de 2007 não tem lá a grandeza dos grandes clubes do país. A preocupação em falar do Galo tem sido grande, enquanto a preocupação em rodar a roleta continua mínima. É bom perceber que vem sendo cada vez menos citada a “torcida” na parte azul do BLOG. Sinal de que finalmente foi entendido o quanto é indiscutível esse assunto.

O Galo é amor, não é simpatia.

Felipe Scheid

Um comentário:

Anônimo disse...

ola
obrigado pelas visitas ao meu blog
estou voltando a blogar hj
espero contar com suas visitas

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