Após todas as rodadas, Vinicius Grissi e Felipe Scheid comentam o futebol mineiro e acirram a maior rivalidade do estado, em duelos que nunca tem vencedor. Porque como dizia o profeta, "clássico é clássico, e vice-versa".
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17.11.06

Para fechar com chave de ouro

A reta final com tudo definido não tira do galo motivação e empolgação para iniciar vida nova após a temporada atual. Em 2007 a presidência deve mudar, como venho defendendo aqui, e o nome de Ziza Valadares, que não vinha sendo nem cogitado, ganha força para assumir o cargo de Ricardo Guimarães. O trabalho feito em 2006 leva a crer que a visão para o futebol melhora se realmente acontecer essa mudança, uma vez que o atual diretor de futebol assumiu com competência e soube executar a tarefa mesmo diante de inúmeras dificuldades atípicas para um dirigente alvinegro.

A partida contra o Ceará terá suas complicações. Em Fortaleza, espera-se temperatura acima de quarenta graus, já que a bola rola às 15:00 horas (no nordeste não temos horário de verão). O Vovô do nordeste também busca ao menos se garantir na segundona no ano que vem, pois não se livrou matematicamente do rebaixamento à série C. Mesmo assim, o Galo busca o título antecipado para chegar em BH apenas se preparando para uma grande e merecida festa com a torcida.

Falando nela, o grande destaque da série B foi a Massa, e a imortalização da camisa 12 em homenagem à torcida mais fanática e presente do Brasil é válida e merecida. Muitos vão falar que é jogada para popularizar a diretoria, o que não é de todo mentira. Mas a grande verdade nisso tudo é que a valorização da fidelidade da maior de Minas vem em momento oportuno, já que a expectativa para o último jogo da temporada é a nova quebra de recorde batido pelo tricolor paulista. Mais de 75.000 ingressos serão disponibilizados só para o Mineirão, sem contar a festa no independência.

Fica também a torcida para que Marinho se valorize com mais gols e possa garantir a bola de ouro de Placar, concedida ao maior artilheiro do país ao fim da temporada.

Na Toca onde a Raposa se esconde o dia foi de despedida. Élber antecipou sua aposentadoria. E já vai tarde. Demorou a parar, não vinha rendendo e nos últimos jogos nem relacionado para o banco. O brasileiro mais alemão da história do futebol marcou pelos gols feitos na Bundes liga. Passagens nada marcantes pela seleção também aconteceram, e quando jogou pelo Cruzeiro teve um bom início de temporada, com o rendimento prejudicado pela contusão que o persegue já há muito tempo no tornozelo.

A volta de Araújo e Geovani empolga por serem os dois bons valores, apesar de não almejarem mais nada para essa temporada. Araújo pode estar voltando de forma precipitada, já que a contusão foi grave, e a meu ver seria melhor esperar o ano que vem para voltar definitivamente, sem correr risco de se machucar novamente. Com o histórico dos operados no joelho lá na enseada, o experiente atacante deveria repensar...

Felipe Scheid

Um comentário:

Nívea Marco disse...

O Galo é o time do AMOR!