Após todas as rodadas, Vinicius Grissi e Felipe Scheid comentam o futebol mineiro e acirram a maior rivalidade do estado, em duelos que nunca tem vencedor. Porque como dizia o profeta, "clássico é clássico, e vice-versa".
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7.11.06

É chegada a hora

O treinador Levir Culpi completa 150 jogos à frente do maior de Minas, contabilizadas as três passagens do paranaense pelo Galo. O jogo deve estabelecer a superação da marca de 500.000 pagantes no campeonato, exclusividade da maior torcida do estado, a mais presente e fiel do país. Com números interessantes, a provável, mas ainda não garantida vitória recoloca o clube no seu lugar de origem. O São Raimundo não é adversário à altura, mas necessita pontuar para fugir do rebaixamento à série C, o que o transforma num frágil, porém perigoso adversário. Como franco atirador, o time nortista pode praticar um jogo aberto permitindo que o Atlético aproveite os espaços, cabendo ao ataque alvinegro aproveitar as chances proporcionadas pelo desespero do oponente.

Foi levantada a possibilidade da ajuda da arbitragem, mas quem acompanha a história do futebol brasileiro sabe que se depender dos homens de preto o Galo jamais subiria. A arbitragem vem errando insistentemente em quase todos os jogos, em muitos contra o Atlético, mas a equipe se impõe com um conjunto que sobra numa competição de baixíssimo nível técnico. É a velha história: tem que lutar para vencer o adversário e os erros de arbitragem.

Lá na enseada a esperança se reacendeu com a vitória sobre o desfalcado Vasco, mantendo a equipe azul entre os nove ou 10 clubes que lutam pela última vaga na Libertadores. É possível, mas o futebol apresentado inclusive nessa partida não leva a crer na classificação.

Àqueles que não conseguirem ir ao estádio acompanhar a partida, vai a dica: grandes bares da capital alvinegra aproveitam o embalo da Massa no movimento intitulado "TORCIDA PELA COMEMORAÇÃO ATLETICANA". Mais uma cartada da campanha "vamos subir galôôô" que deve render aos donos dos estabelecimentos boa renda com a presença de torcedores de verdade consumindo e festejando durante a partida.

Com pés no chão, humildade e cautela, hoje é dia de mudar o discurso, a piada e recolocar um dos maiores clubes do país na série A. Que tenha servido de lição e que a volta à série A seja definitiva. A realidade às vezes dói, já tem gente tremendo, mas é inevitável: o Galo está muito próximo de alcançar seus objetivos, o que pode acontecer hoje ainda.

Felipe Scheid

5 comentários:

Nívea Marco disse...

Já subí Galôôôô!!!

O Galo é amor, não é simpatia!!!!

Lindo demais o jogo de ontem!

A vitória estava certa!

A massa compareceu mesmo com chuva!!!

Ah! Só pra lembrar:

"Se houver uma camisa branca e preta pendurada no varal durante uma tempestade, o atleticano torce contra o vento."

Anônimo disse...

20 mil???? terca feira a noite???? chovendo pra caralho??? nao malaaaaaaaaaandro 46 mil porraaaa!!

Nívea Marco disse...

Sensacional baiano!
Bem lembrado!!!

Mas foram 48 mil!!!

Alguém quer chocolate???!!!!

Hein???

Anônimo disse...

e com a geral fechada por conta do popi roque

Anônimo disse...

REALMENTE É UMA MULTIDÃO PARA VER O GRANDE CLÁSSICO, CADA UM COMEMORA O QUE TEM, COMMEBOL, GELO, SÉRIE B, 71.
JÁ OUTROS LIBERTADORES, COPA DO BRASIL, SUPERCOPA, ETC, ETC.......
COMEMOREM PORQUE SÃO RAIMUNDO, CRB, LUSA, SÓ EM 2008.