Após todas as rodadas, Vinicius Grissi e Felipe Scheid comentam o futebol mineiro e acirram a maior rivalidade do estado, em duelos que nunca tem vencedor. Porque como dizia o profeta, "clássico é clássico, e vice-versa".
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24.10.06

Repercussão e semelhança

Em matéria publicada hoje, 24/10, no superesportes - página esportiva do portal UAI – a jornalista Kelen Cristina mostra o que já foi levantado Na Cara do Gol. Intitulada “Loucos para o ano terminar”, o site mostra que Galo e raposa têm motivos diferentes, mas já esperam o fim do ano com a mesma ansiedade. A seis pontos do retorno à série A – cálculo conservador – o Galo espera por um 2007 positivo como 2006. O Cruzeiro deve se livrar de jogadores contratados equivocadamente, num ano infeliz em que a falta do maior rival concorrendo diretamente na mesma competição parece ter pesado para o acomodamento dos dirigentes. Famoso por contratar jovens promessas a baixo custo e vender a peso de ouro, o clube não teve a mesma preocupação em muitos contratos, como o de Élber, que se aposenta ao fim da temporada, inclusive.

Outro fato semelhante e inusitado foi a reportagem de PLACAR do mês de outubro. Como ocorrido aqui, o planejamento do Galo para 2006 foi elogiado pela forma como foi executado. Vale ressaltar que em nenhum momento falei que em 2007 a diretoria será feliz nas suas propostas, mas a tentativa em série e em grande número de contratações foi a única saída para esse ano, uma vez que contratações de renome são quase impossíveis para a disputa da divisão especial, tanto pela verba, que diminui, quanto pelo atrativo ao próprio jogador. Muita gente ironizou, rendeu inclusive brincadeira do amigo Vinicius, mas a matéria “Tolerância zero” mostra exatamente os méritos da diretoria enfatizando essa política, elogiada Na Cara do Gol. Vale a pena conferir!

Gostaria de deixar claro que nem PLACAR nem o site superesportes são considerados donos da verdade por mim, mas a maior revista esportiva do país e o site do Estado de Minas têm credibilidade para causar satisfação quando se percebe que a forma de enxergar os fatos tem alguma coerência.

A semana de preparativos para o jogo contra o Gama traz a volta de Roni e Thiago Feltri, a entrada de Daniel Marques na vaga do capitão Marcos, suspenso, e o julgamento do recurso contra o treinador do Galo. No jogo contra o CRB, na primeira e dificílima vitória fora de casa, Levir entrou em campo quando o árbitro marcou pênalti no lance em que o assistente indicou impedimento no lance que antecedeu à suposta penalidade. Regulamento da FIFA prevê que em circunstâncias extraordinárias um membro da comissão técnica pode entrar em campo, exatamente o que ocorreu naquela partida. Esse foi o argumento para absolvição no primeiro julgamento, e deve ser também para a próxima audiência.

Na Enseada das Garças, reuniões para acabar com a polêmica entre os jogadores foram feitas. Não percam o post de amanhã. Já escrevi demais e o Vinicius pode explicar melhor.

Felipe Scheid

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