Após todas as rodadas, Vinicius Grissi e Felipe Scheid comentam o futebol mineiro e acirram a maior rivalidade do estado, em duelos que nunca tem vencedor. Porque como dizia o profeta, "clássico é clássico, e vice-versa".
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26.10.06

Indiferença

O ano vai se aproximando do final, e mais uma vez a torcida do Cruzeiro assiste a um final de Campeonato Brasileiro sem nenhuma importância, sem preocupação alguma. Perdendo pontos importantes e teoricamentes fáceis o Cruzeiro deixou escapar não só a chance de conquistar o tri-campeonato, mas também a chance de disputar o principal torneio do continente em 2007.

Complicado falar de falta de planejameto, pois é impossível manter um time sem planjemento algum. Difícil falar em erro de cálculo, uma vez que o elenco cruzeirense hoje, tem total condição de lutar pelo título, não fica devendo para nenhum outro , exceto o São Paulo, que também não é mais aquele da Libertadores. O técnico atual pegou o bonde andando, e o técnico passado falhou por confiar em uma comissão técnica incompetente. Os jogadores principais ficaram de fora por lesão e os que entraram também não podem ser culpados, porque simplesmente não tinham capacidade técnica para assumir a posição que foram obrigados.

Prefiro continuar acreditando que foi mais um ano de azar (ano passado nem tanto, o time realmente era péssimo) e que são coisas do futebol, as vezes as peças simplesmente não se encaixam. A esperança é de que no próximo ano, o ano seja pensado desde o início, e o time seja montado já para o Campeonato Mineiro. Contratar jogadores no desespero para a reta final do campeonato já ficou provado que não funciona. Se a diretoria conseguir manter a base desse ano, a contratação de um bom zagueiro, de dois ótimos meias e de um bom atacante pode deixar o time muito forte para a próxima temporada. Oswaldo de Oliveira não deve permanecer e para técnico sugiro dois nomes, que alguns com certeza vão criticar: Renato Gaúcho, polêmico, já foi ídolo por aqui, tem o reconhecimento da torcida, faz ótimo trabalho no Vasco, lutando para colocar um time fraquíssimo na Libertadores. Ney Franco, iniciante, com trabalho brilhante a frente do Ipatinga, e técnico que consegue permanecer por mais tempo frente ao conturbado Flamengo nos últimos tempos.

Sobre a polêmica entre Elson, outros jogadores e a diretoria, pra tristeza do Felipe não tenho nada a comentar. Pra mim, fato normal, nada de extraordinário. Time grande é assim, a cobrança existe e os jogadores tem que produzir. Já disse que concordo com o que o Élson disse, tem faltado gana de vencer na equipe, e discordo quando o chamam de falastrão. Realmente ele apareceu mais do que devia nos últimos tempos, mas não tem decepcionado dentro de campo, atuando com raça e vontade, e jogando com bastante qualidade.

E deixa as meninas excitadas no porão...aqui em cima, a coisa é diferente, e elas já sabem!

Vinicius Grissi

3 comentários:

Anônimo disse...

Voce não concorda que o Elson seja falastrão? Que isso cara? Ele é falastrão, isso é um fato. Sempre foi, desde a época do Palmeiras, mas tudo bem, respeito sua opinião. Quanto aos técnicos, sou mais o Ney Franco.

Anônimo disse...

Achei os comentários pertinentes e o post bem escrito. Frenquentarei.

Anônimo disse...

A emoção em Minas fica por conta do Galo.