Após todas as rodadas, Vinicius Grissi e Felipe Scheid comentam o futebol mineiro e acirram a maior rivalidade do estado, em duelos que nunca tem vencedor. Porque como dizia o profeta, "clássico é clássico, e vice-versa".
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16.10.06

Futuro mineiro

Passado o fim de semana, percebe-se consolidado o futuro do Galo. A vitória fora(???) de casa isolou o clube na liderança do campeonato e a análise da tabela já nos mostra que no ano que vem o maior de Minas está de volta à divisão de elite, de onde não podia ter saído. Muito se ouve a respeito, mas é certo que a incompetência das últimas gestões, sobretudo a atual, levaram o Atlético a essa situação. O retorno triunfal pode se antecipar com os confrontos entre Coritiba x Paulista e com o clássico pernambucano entre Sport e Náutico, que acontecerão na próxima rodada, quando o recorde do brasileiro – agora pertencente ao São Paulo - deve ser novamente quebrado no jogo contra o Avaí na casa alvinegra. A equipe foi a Santo André, no interior paulista, e viu a torcida presente, sempre junta de sua grande paixão: O Galo, simplesmente por ser o Galo. Independente da situação, a única certeza é a presença da massa, que supera qualquer adversidade.

O Cruzeiro também definiu seu futuro. Fadado a se garantir na Sulamericana 2007, a equipe não se encontrou diante do Fortaleza, franco favorito a cair e não voltar tão cedo da segunda divisão. O diferencial dos cearenses foi a vontade e a sorte. Wágner mostrou porque se omitiu na disputa de pênaltis contra o Santos ainda pela mesma Sulamericana desse ano, batendo sem muita convicção. O que se espera de um camisa 10 é atenção redobrada em momentos como esse, quando o goleiro se mexe e a troca de canto é fundamental, tornando a cobrança do pênalti magistral. Outro ponto a se destacar é que a equipe começou o campeonato muito bem, motivada, sem adversários à altura – os clubes hoje na ponta se acertaram para entrar na competição após a Libertadores (no caso de São Paulo e Inter) e Santos e Grêmio cresceram, ao invés de cair de produção. Vale lembrar também que surpresas como o Paraná já eram citadas Na Cara do Gol. A diretoria azul demorou a contratar, e se a equipe entrar em sintonia, será tarde. No papel, se mantida pode ser uma grande candidata para o ano que vem, contanto que não haja a irregularidade da atual temporada. Outro fator importante é a presença do principal rival no mesmo campeonato. Com a certeza da volta do Galo, a motivação e a competição particular eleva o nível do futebol, das contratações, e ambos podem se alavancar na competição. Vejamos, então, o que o time da Enseada das Garças tem a mostrar nesse fim melancólico de brasileirão.

Felipe Scheid

2 comentários:

Anônimo disse...

E para o bem do futebol mineiro, além do Atlético voltar à primeira divisão, teremos o Ipatinga na segunda. Pena que o América não conseguiu sua classificação. Agora só falta o Romário entrar em campo aqui pelo Tupi!! :)

Anônimo disse...

Limite-se a falar do seu timinho, emplumado desprezível. O maior de Minas já está na primeira divisão. Nunca esteve em outro lugar, ao contrário do seu timinho. Aliás, não entendo porque vcs querem subir. Vocês nunca estiveram tão felizes. O lugar de vocês é na segunda mesmo. se subirem, o sofrimento volta no ano que vem. Quem viver verá.

Marcelo Miranda