Empate com duplo sabor
O Cruzeiro pecou pela falta de ousadia, e ficou apenas no empate por 1 a 1 com o Atlético ontem pelo Brasileirão. Se visto de outra forma, o resultado pode até ser considerado bom, observados o péssimo primeiro tempo do time mineiro e a expulsão de Martinez, ainda na primeira etapa, mas a verdade é que o time cruzeirense não só podia como deveria ter buscado um resultado melhor.
Depois de primeiro tempo abaixo da crítica, absolutamente perdido na defesa, e criando pouco ou nada, o Cruzeiro levou para o vestiário uma pequena desvantagem, de um gol, mais uma vez graças ao ótimo goleiro Fábio (impressionante como a volta de Flávio Tenius foi determinante para o crescimento do jogador) que salvou o time em diversas oportunidades, como de costume. No finalzinho, em lance no mínimo estranho, o meia Martinez foi expulso, por tentar "agredir" o lateral-esquerdo, ex-Vespasiano, Michel, que inclusive fez o gol dos paranistas. Se foi justa a expulsão do meia, porque não dar o vermelho também para o jogador paranaense, que o segurou por vários segundos até receber a cotovelada? Mais uma grande pisada na bola da arbitragem, péssima como de costume.
No segundo tempo, a entrada de Leandro fez crescer e muito o futebol do time da Toca, que chegou ao ataque com contundência diversas vezes até marcar o gol de empate, com Wágner (mais uma vez figura apática e que errou diversos passes, mas continua se salvando pelos gols importantes). A partir daí o Cruzeiro deixou o ritmo cair, teve um gol certamente anulado pelo bandeirinha, e mesmo com um jogador a menos esteve próximo do segundo gol. Faltou ousadia ao técnico, que poderia ter colocado Kerlon no lugar de algum zagueiro, prendendo o mais uma vez fraco Gabriel para ajudar o sistema defensivo e dando maior movimentação ao ataque e dessa forma buscar o gol que garantiria os três pontos.
Para o próximo duelo, sábado contra o Fortaleza, a princípio com portões fechados devido à decisão do STHD, o técnico Oswaldo de Oliveira deve acertar o time que apesar da empolgação da vitória contra o Inter continuou muito desorganizado em campo, sem padrão. É claro que os zagueiros não tem se comportado bem com o esquema, e a solução pode ser simples, tirar um deles para colocar o lateral Leandro e utilizar o cão de guarda Jonílson na vaga deixada por Martinez, guarnecendo bem a defesa. No ataque, Elber parece estar mesmo no fim de seus dias e a solução agora me parece dar uma oportunidade para o jovem Kerlon, que entrou bem contra o Inter e merece uma chance no time titular.
Enquanto isso, no sábado o Clube Atlético Vespasiano venceu mais uma no Porão do Brasileiro. Dessa vez com futebol menos vistoso e convincente, encontrando um adversário mais difícil (que inclusive teve um pênalti claro não marcado pela arbitragem) o time da região metropolitana mostrou algumas fraquezas, que serão incapazes de impedir o retorno à prateleira de cima no ano que vem. Nas arquibancadas, a pseudo-torcida continua vibrando com mais um pseudo-recorde, e a cada rodada a equipe se aproxima do tão guardado grito de "é campeão" que vai manchar eternamente a sua história e galeria de (poucos) títulos.
Vinicius Grissi
Depois de primeiro tempo abaixo da crítica, absolutamente perdido na defesa, e criando pouco ou nada, o Cruzeiro levou para o vestiário uma pequena desvantagem, de um gol, mais uma vez graças ao ótimo goleiro Fábio (impressionante como a volta de Flávio Tenius foi determinante para o crescimento do jogador) que salvou o time em diversas oportunidades, como de costume. No finalzinho, em lance no mínimo estranho, o meia Martinez foi expulso, por tentar "agredir" o lateral-esquerdo, ex-Vespasiano, Michel, que inclusive fez o gol dos paranistas. Se foi justa a expulsão do meia, porque não dar o vermelho também para o jogador paranaense, que o segurou por vários segundos até receber a cotovelada? Mais uma grande pisada na bola da arbitragem, péssima como de costume.
No segundo tempo, a entrada de Leandro fez crescer e muito o futebol do time da Toca, que chegou ao ataque com contundência diversas vezes até marcar o gol de empate, com Wágner (mais uma vez figura apática e que errou diversos passes, mas continua se salvando pelos gols importantes). A partir daí o Cruzeiro deixou o ritmo cair, teve um gol certamente anulado pelo bandeirinha, e mesmo com um jogador a menos esteve próximo do segundo gol. Faltou ousadia ao técnico, que poderia ter colocado Kerlon no lugar de algum zagueiro, prendendo o mais uma vez fraco Gabriel para ajudar o sistema defensivo e dando maior movimentação ao ataque e dessa forma buscar o gol que garantiria os três pontos.
Para o próximo duelo, sábado contra o Fortaleza, a princípio com portões fechados devido à decisão do STHD, o técnico Oswaldo de Oliveira deve acertar o time que apesar da empolgação da vitória contra o Inter continuou muito desorganizado em campo, sem padrão. É claro que os zagueiros não tem se comportado bem com o esquema, e a solução pode ser simples, tirar um deles para colocar o lateral Leandro e utilizar o cão de guarda Jonílson na vaga deixada por Martinez, guarnecendo bem a defesa. No ataque, Elber parece estar mesmo no fim de seus dias e a solução agora me parece dar uma oportunidade para o jovem Kerlon, que entrou bem contra o Inter e merece uma chance no time titular.
Enquanto isso, no sábado o Clube Atlético Vespasiano venceu mais uma no Porão do Brasileiro. Dessa vez com futebol menos vistoso e convincente, encontrando um adversário mais difícil (que inclusive teve um pênalti claro não marcado pela arbitragem) o time da região metropolitana mostrou algumas fraquezas, que serão incapazes de impedir o retorno à prateleira de cima no ano que vem. Nas arquibancadas, a pseudo-torcida continua vibrando com mais um pseudo-recorde, e a cada rodada a equipe se aproxima do tão guardado grito de "é campeão" que vai manchar eternamente a sua história e galeria de (poucos) títulos.
Vinicius Grissi
2 comentários:
É isso ai,
belos comentários. Agora vamos torcer para o cruzeirão vencer mais uma. Tudo em busca da Libertadores.
Gostaria de parabenizar o Blog, continuem assim.
Abraços,
Uly
Continuamos a discordar sobre o Wagner. Mas de novo, belo texto.
Postar um comentário